Nesta continuação da minha entrevista com a Polyanna Rocha, ela conta como foi a burocracia para casar na África do Sul. Ela relata, sobre as dificuldades que teve com o consulado brasileiro na Cidade do Cabo e dá dicas para quem pretende se casar por lá.
Se você ainda não assistiu o vídeo anterior sobre a adaptação de Polyanna a África do Sul, clique aqui!
Dá uma olhada no vídeo da 2ª parte da nossa entrevista abaixo:
CONSULADO BRASILEIRO
Polyanna conta, que casar na África do Sul foi uma novela.
Ela explica, que o casamento poderia ser feito pelo Consulado brasileiro em Cape Town. Porém, na época (2013), acha que o consulado nunca havia feito um casamento por lá, ou pelo menos, não tinha experiência.
Quando foi pedir informação, eles disseram que ela deveria ir ao Home Affairs, órgão sul-africano que realiza casamentos.
Ela chegou a informar, que eles tinham direito de casar no consulado por serem brasileiros, mas eles disseram que não realizavam a união.
“Eles passaram uma informação muito errada.”
HOME AFFAIRS
Chegando ao Home Affairs, Polyanna falou que foi tudo muito confuso. A cada dia eles passavam uma informação diferente.
Ela explica, que uma solução seria voltar ao Brasil para casar. Porém, ela estava grávida de 7 meses, o que era um impeditivo para pegar qualquer voo.
“Não foi fácil casar na África do sul, muita burocracia.”
MUDANDO O NOME
Polyanna explica, que queria incluir o sobrenome de Guillaume, seu marido.
No momento de casar, o Home Affairs deu a opção de alterar e incluir o novo sobrenome. Ela fez todo o processo corretamente para que isso acontecesse.
Chegando ao Consulado, eles não reconheceram a mudança.
Quando o casamento é feito na África do Sul, automaticamente se faz uma nova identidade, e é nessa identidade que parece o nome do marido.
Como Polyanna não era cidadã e nem residente da África do Sul, ela conta que não tinha direito a requerer essa identidade. Com isso, o consulado brasileiro não reconheceu o documento e por isso não alterou seu sobrenome.
Hoje, se Polyanna quiser mudar seu nome, e incluir o de Guillaume, teria que entrar com um recurso na justiça brasileira. Devido a todo cansaço do processo e a ter um custo envolvido, ela ainda não fez a alteração.
CASAMENTO
No final, apesar das informações desencontradas e de ter ficado sem o sobrenome do seu marido, Polyanna conseguiu realizar o casamento e fez sua tão sonhada comemoração na França.
Ela acabou optando por lá, pois Guillaume é franco-brasileiro. A família e amigos da faculdade dele são de lá.
DICA PARA QUEM PRETENDE CASAR NA ÁFRICA DO SUL
Polyanna explica, que para quem pretende casar hoje na África do Sul, o sistema já está bem diferente e melhor. O consulado já está fazendo esse trabalho.
Uma informação importante que ela cita durante a entrevista é de conhecer as leis do país a fundo, pois cada lugar tem suas regras.
Como exemplo ela conta o caso de poligamia, que é permitido na África do sul. O próprio presidente tem várias mulheres.
“No meu caso o Consulado não conseguiu me ajudar, mas depois eles até pediram desculpas, pois poderiam ter feito de outra forma.”
E ai pessoal, curtiram essa parte do bate papo com a Polyanna? Fica de olho, se inscreve no Canal do Fora Morar Fora no Youtube, porque vem mais história dela por ai.
Nos próximos vídeos ela vai explicar como foi a gravidez dela na África do Sul, a renovação do visto e o porquê que ela teve que se mudar para França.
E não se esqueça! Eu ainda ofereço um e-book GRATUITO sobre “Os 7 maiores mitos que te impedem de ir morar fora“, clique aqui para baixar o seu!
Um beijo enorme e até a próxima.
Sequência de entrevistas com a Polyanna para o Bora Morar Fora:
- 1ª Parte – Adaptação à África do Sul
- 2ª Parte – Burocracia para casar na África do Sul
- 3ª Parte – Gravidez na África do Sul
- 4ª Parte – Dificuldade para renovar o visto da África do Sul
- 5ª Parte – Vantagens de morar na fronteira da França, Suíça e Alemanha
- 6ª Parte – 5 dicas poderosas para adaptar uma criança a um novo idioma